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29 de agosto de 2015

Sete curiosidades sobre “Uma Aventura Perigosa” que você precisa saber

Um romance erótico com toques de humor e sarcasmo. Essa é a receita que o Pacheco seguiu para desenhar “Uma Aventura Perigosa”, seu segundo romance, pela Editora Buriti. A trama se desenvolve a partir dos apuros de Max de Castro, um funcionário público insatisfeito no trabalho e com problemas no casamento. Após uma crise de estresse em pleno expediente, incentivado por um psicanalista em um programa de entrevistas, escreve uma carta confessional, que deve ser escondida e destruída em 24 horas, mas a mesma desaparece, antes que ele pudesse fazê-lo.
Durante o lançamento, o autor conversou com alguns jornalistas e deixou escapar algumas curiosidades sobre o livro, que você confere a seguir:
1 – Origem
A ideia para a história surgiu durante o Encontro Literário Narrativas fantásticas – A Literatura da Invenção, do Festival de Inverno Sesc Rio 2013, com Bráulio Tavares, do qual Pacheco participo como mediador. Ele conta: “O Bráulio fazia uma incursão sobre a escrita confessional, falando sobre vários autores brasileiros que faziam uso desse recurso. A certa altura ele comentou sobre um amigo psicanalista que receitava o exercício da carta confessional. Naquele momento, toda a história começou a se desenhar em minha mente e sua escritura demorou cerca que nove meses”.
2 – Max de Castro
O nome é uma brincadeira com a personalidade do personagem. “Max” seria o máximo de “Castro”, usado no livro como corruptela da palavra “casto”, que vem do latim castus, que significa puro. Seria o “mais puro”, e quem já leu o livro sabe muito bem que isso ele não é.
3 – Influências
Pacheco conta que para escrever “Uma Aventura Perigosa” teve como influências os livros: “O que contei a Zveiter sobre sexo”, de Flávio Braga; “A maldição do macho”, de Nelson de Oliveira; e “O Escorpião da Sexta-feira”, de Charles Kiefer. Em comum, os livros têm a participação autodiegética, em que o narrador participa como personagem principal.
4 – Capítulo fora do lugar
O capítulo “A Festa de Baco” era para estar logo após o capítulo 15, mas o autor preferiu deslocá-lo para o final do livro.
5 – Referências musicais
O livro tem uma série de referências musicais que um leitor mais atento poderá perceber, como Claudio Zolli, Charlie Brown Jr., Bon Jovi, Black Eyed Peas e até mesmo Asia.
6 – Gastronomia
Fâ de gastronomia, George não poupou descrições de pratos e até mesmo uma receita de caipirinha.
7 – A entrevista
A entrevista que o personagem assiste e que o estimula a escrever a carta confessional, também é uma referência ao início da carreira de escritor de George dos Santos Pacheco. O jovem assistia em 2006 a uma entrevista em um programa televisivo em que uma escritora, lançando seu último livro, incentivando aqueles que desejavam ser escritores com a máxima “Você já pensou em escrever um livro?”, com a justificativa de qualquer um poderia escrever, bastava ter o que dizer.
Deu no que deu.
Uma aventura plausível?
Em defesa de seu livro, Pacheco afirma que sua trama é mais próxima da realidade do que as obras eróticas importadas que invadiram o mercado brasileiro. “São pessoas comuns, com dramas comuns, que vão fazer os leitores se identificarem e se divertirem bastante”.
Ficou com água na boca para ler o livro? Acesse o site da Editora Buriti e garanta já o seu!
Barato Cultural

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