Neste Projeto, longamente acalentado, Caetano Lagrasta reinventa em contos um Brasil mergulhado na escuridão e na repressão da década de 70.
E se passamos pela Inquisição e seus carroções, massacres de indígenas, perseguição sócio-político-religiosa-ideológica-racial, crimes passionais redentores, é porque a violência se replica, DNA forjado a cassetete e óleo de rícino, em novos genocídios.
Com elementos decorativos dos manuscritos produzidos em conventos e abadias da Idade Média, o livro é um alerta ao obscurantismo, este que avança sobre o Século XXI com suas palavras de ordem. A volta à Idade das Trevas, ao Terraplanismo, ao começo.
Caetano Lagrasta – Neto de italianos, paulistano do Brás; ocupa a Cadeira Graciliano Ramos da Academia de Letras das Arcadas; recebe menção no Prêmio Governador do Estado, 1967, com o livro de contos Abecedário; corroteirista, ator e autor de comentário musical, em longa e curtas metragens; fotógrafo. Escreveu O Fazedor, 2001; Livro de Horas, 2004, Ópera Bufa, 2007, Diário do Fim do Mundo (Scenarium, 2019), A Poemática da Terra (Org, Ed. Desconcertos, 2020) – poemas; 1968 e outras estórias (Le Calmon, 2013); Abecedário (Scenarium, 2016) – contos; e Fábricas Mortas, romance (Ed. Desconcertos, 2018). Arriscou-se, sempre, a ideias jurídicas e sobre a Família (a dele e a dos outros). Prepara edição de Cadernos, para publicação póstuma diante do hospício que nos governa.
O livro está à venda no link: https://desconcertoseditora.com.br/produto/principe-nerso-caetano-lagrasta/
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