A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação
Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação, Cultura e Ação Comunitária, que desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de
contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas
públicas brasileiras.
A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso
de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de
escolas públicas de todo o país; em anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a
distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e
produção de recursos e materiais educativos.
As escolas participantes devem compor uma comissão julgadora para selecionar um texto, trabalhado no tema “O lugar onde vivo”,
que precisa ser enviado digitalizado ao concurso e a Comissão Julgadora
Municipal até o dia 15 de agosto. Os inscritos da rede municipal
concorrerão na categoria Poema.
Vinte textos serão selecionados na etapa nacional, que ocorrerá em dezembro, bem como os professores inscritos, alunos e suas escolas serão premiados. O professor e o aluno receberão uma medalha, um notebook e uma impressora. E a escola premiada receberá dez computadores, uma impressora, um projetor multimídia, um telão para projeção e livros.
A origem
O programa foi criado em 2002 com o objetivo de
contribuir para a melhoria da escrita de estudantes de escolas públicas
brasileiras. Voltado inicialmente para alunos de 4ª e 5ª séries do
Ensino Fundamental, o tema “O lugar onde vivo” era trabalhado em três
gêneros textuais: Reportagem, texto de Opinião e Poesia.
O programa continuou sendo realizado em duas vertentes: o concurso,
nos anos pares, e as ações de formação presenciais e a distância, nos
anos ímpares. Em 2004, o gênero Reportagem foi substituído por Memórias Literárias e, em 2005, foram criadas a Revista Na Ponta do Lápis, distribuída a todos os professores participantes, e a Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro.
Em sua 4ª edição, espera-se contar com a participação de milhares de professores e alunos de escolas públicas em todo o país.
Escritor friburguense comporá Comissão Julgadora Escolar
Como parte das ações da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, o escritor George dos Santos Pacheco comporá a Comissão Julgadora Escolar da Escola do
Vale de Luz, fundamentada na Pedagogia Waldorf. A instituição é uma iniciativa de
caráter comunitário e público, em turno integral, que promove o
autodesenvolvimento de adultos, a partir da co-autoria da gestão escolar
e da tarefa de educar, oferecendo a crianças e jovens a possibilidade
do desenvolvimento do pensar, do sentir e do querer, para que estes
possam tornar-se adultos com capacidades para atuar socialmente de forma
justa, autônoma e fraterna.
"A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é uma excelente iniciativa do poder público e privado, com resultados significativos
no fomento à produção literária, na formação de professores e no
resgate da cultura local, ao tratar o tema "O lugar onde vivo". É um
orgulho fazer parte desse projeto", afirma Pacheco.
A Pedagogia Waldorf é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf
Steiner, além da medicina antropofísica e a agricultura biodinâmica.
Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no
desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o
querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas
as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas
atividades artesanais específicas para cada idade.
Hoje a Escola atende a cerca de 130 crianças, de 3 a 11 anos, em turno
integral, das 7h30 às 16h30, funcionando em um belo casarão no bairro de
Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo. A Escola conta com duas classes
de Educação Infantil (1º ao 3º período) e cinco classes de Ensino
Fundamental (do 1° ao 5° ano). Além destas classes, a Escola também
possui uma classe de Pedagogia Curativa, destinada a crianças com
necessidades sócio-educacionais especiais.
Fonte: Revista Pacheco
Postar um comentário